sexta-feira, 11 de julho de 2014

SAUDE PUBLICA EM ANGOLA



 Sau


segundo o estudante de medecina Antonia afirmou que temos uma saude publica muito deblitada as estrategia adoptada pelo governo Angola https://pt-br.facebook.com no e boa mas no ponto de vista dos argumentos retorico e preciso, que os nosso governo saiem dos argumento propriamente retorico para pratica porque ha uma discrepancia significativa naquilo que os dirigentes falam e a relidade, que tem nos mostrado uma saude publica amiancadora como consequencia muito morrem porque praticamente nao ha materializacao do plano da saude publica e que o estado tem gastado muito dinheiro para esse sector. E importante dizer que tanto a saude e a educacao sao sectores chaves para o desevolvimento de uma sociedade e para o bem estar fisico e psiquico.

de acordo com a fociorario do ministerio da saude EduardaVentura disse que a saude publica e um dever do estado de promover politica para o bem estar do povo, tal como a declaracao universal dos direitos humano consagra nos seu artigo terceiro diz (portal.mj.gov.br/.../ mas os nossos dirigente tem violado esses dispositivo, dizem que a assistencia medicamentosa e gratis mas quando vamos aos hospitais nao e verdade, dizem que assistencia medica e gratuito mas a pratica monstra-nos, se nao tivemos dinhero soumos abandonados e como consequencia a taxa de mortalidade tem aumentado cada vez mais porcausa do grande defice da saude publica.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

“JOVENS SOLIDARIOS” AJUDA COM SANGUE


Projeto Jovens Solidário este projeto tem o objectivo doar sangue para salvar vida, ou seja, é um projeto para salvar vidas.
Foram entrevistados alguns jovens que fazem parte desta equipa solidário, disseram falta de sangue é um perigo por isso estamos a doar sangue para salvar vidas.
Neste momento encontram-se na província do Moxico onde estão a doar sangue para os que necessitam nesta província. Jà passaram em 17 província do país a proxima província é a província do Cunene, fazem parte neste projeto 150 jovens.
Raquel da Lomba também faz parte desta brigada diz que semear amor, como no resgate de valores e espalharem o patriotismo no país é o que eles precisam.
Eduardo Van-Vunes deficiente fala que é um gesto de amor ao próximo e que se sente alegre ao fazer doação.
Tendo como lema: sangue seguro para salvar mais!
 


Fonte: TPA





quarta-feira, 25 de junho de 2014

Chegou o novo Transporte Aéreo (TAAG)


A implementação de novo transporte Aéreo (TAAG).

Este avião novo esta equipado com tecnologia que permite aos passageiros efectuar chamadas telefonicas e navegar na Internet.

Ė o primeiro avião da fronta da TAAG que venhe muito bem equipado com essas novas tecnologias e que as pessoas vão efectuar com toda segurança. E não só tem uma capacidade de levar um número de passageiro muito alto, no total de 293 passageiros, e ouve a comfirmação de alguns passageiros que a viagem correu tudo bem saindo de Angola a Estados Unidos.

O responsável disse que o novo avião vai facilitar o fluxo de passageiros entre Amérca do Sul e Africa Austral, Namíbia, Ponta Negra, Cabo Verde, São Tome e Príncipe, Zâmbia, Zimbabwe e entre outros países.

Fonte: TPA, Canal 1,Programa: Bom dia Angola

 

 

 
 
 
  



sábado, 21 de junho de 2014

Votação Eletronica (Moçambique e alguns conflitos)

 

       No Moçambique vão ocorrer as Eleções gerais nos proximos dia 15 do mês de outubro do ano corrente. Verifica-se o nùmero de habitantes, nùmero de partidos politicos que são 36 partidos, no outro lado o nùmero de analfabetos; CNE a presentou equipamentos que pode ser usada nos próximos processos eleitorais.

      A través do  país ser muito populoso as eleições vão o correr de formas eletronicas com maquinas de novas tecnologia, ainda se vê que a globalização também esta a prestar.

     Mesmo com as eleições gerais que vai se realizar ainda notam-se conflitos militares onde se vê nùmeros de habitantes deslocados a emigrarem em outras áreas.

                                                                                                                    

                                                                                                                    

                                                                                                  Fontes:Africa 7 Dias,STV

 

 
                                                                        

sexta-feira, 30 de maio de 2014

CULTURA


Cultura é umas das noções usadas com mais frequência em sociologia, quando em conversas quotidianas usamos a palavra ʺculturaʺ pensamos muitas vezes nela como se representam as coisas mais elevadas espirito; A arte, aliteratura, amusica e as pinturas. Este termo inclui também essas actividades, mais muitas outras mais.

Acultura refere-se dos modos de vida dos membros de uma sociedade ou de grupos pertencentes a essa sociedade. Inclui o modo como se vestem, as suas formas de casamento e de familia os seus padrões de trabalho, cerimônias religiosas e actividade de lazer. Podemos destinguir conceptualmente entre cultura e sociedade, mas há conexões muito estreitas entre essas duas nocôes. Uma sociedade é um sistema de inter- relações que envolvem os indivíduos colectivamente. O que une as sociedades é o facto de os seus membros se organizar em relaçôes socias estruturadas seguindo uma ùnica cultura. As culturas não podem existir sem as sociedades. Mas do mesmo modo nenhuma sociedade pode existir sem cultura.

Quando falamos do conceito de cultura, falamos dos aspectos das sociedades humanas que são a priendidos e não herdadas. Esses elementos da cultura são partilhados pelos membros da sociedade que tornam possivel a cooperação e a comunicação. Eles formam o contexto comum em que os individuos de uma sociedade vivem as suas vidas.

A cultura de uma sociedade engloba tanto os aspectos intagíveis (as crenças, as ideias, e os valores que constituem o teor da cultura,) como aspectos tangíveis (, os objectos, os simbolos ou a tecnologia) que representam esses contiudo.

 

O NAMORO


O namoro consiste na correspondência que duas pessoas mantêm um relacionamento amoroso.

Em meu entender o namoro é a relação que existe entre duas pessoas que se preparam para o futuro casamento e pode durar a vida intera.

Homem e mulher foram criados como iguais e são expressões complementares da imagem. O namoro está sujeito aos principios gerais de Deus refentes aos relacionamentos.

“Adolescentes que namoram precisam honrar seus pais e respeitar seus conselhos” (Efesios 6:2).

No namoro o parceiro precisa ser considerado. A palavra de Deus é muito clara quando diz “Não vos ponhais em jugo desiguais com os incredulos” (II Corintios 6:14). O namoro é hoje e sempre foi, o jogo mais problemático que os jovens sempre querem jogar.

Qualquer pessoa que se envolve neste jogo, não escapará de experimentar frustração, dor, desanimo, stress e/ou depressão, durante o periodo deste jogo natural. Tudo isto deve-se as emoções a flor da pele, à ansiedade, as dúvidas ao facto do coração dos adolescentes e jovens bater a menor emoção que vivenciem, ao despertar dos sentimentos em relação a sexualidade. Sinais que se tornam mais evidentes com o aparecimento da puberdade, incluindo a incapacidade de diferenciar a paixão do amor propriamente dito.

O namoro é um relacionamento natural e necessário, entre pessoas de sexo oposto, cujos focos de atenção evoluem ao longo de toda a vida.

Actualmente, o namoro é entendido como uma instituição de relacionamento interpessoal, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas, atraves da troca de conhecimentos e uma vivencia com um grau de comprometimento inferior à do matrimónio. A grande maior utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento.

Também pode ser como o relacionamento mutuo, onde o parceiro deve respeitar e ser respeitado e consequentemente ser considerado.

 

Fonte: Engrácia Miguel da Cunha Rodrigues in “Aliança Matrimonial”

domingo, 25 de maio de 2014

O Estado – Sociedade Politicamente Organizada

  1. Elementos do Estado
·         Povo
·         Território
·         Poder político
Povo – Todas as pessoas que à comunidade política estejam ligadas de modo duradouro e efectivo (por vínculos de cidadania ou nacionalidade) e que possuam direitos perante o Estado.
O povo é um conceito jurídico e político.
Apresente a noção de Nação e População.
Território – (Terrestre – Aéreo e Marítimo)
Poder Político – Faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um território, nele criando e executando normas jurídicas, usando para o efeito os necessários meios de coacção.
Associado ao Poder Político está a noção de soberania. A soberania caracteriza-se por ser um poder político supremo e independente.
Supremo – porque não está limitado por nenhum outro na ordem interna
Independente – porque na ordem internacional não tem de acatar normas que não sejam voluntariamente aceites e está ao mesmo nível dos poderes supremos dos outros Estados.
  1. Poderes e Funções do Estado
Funções do Estado:
    • Função política ou governativa – (prática de actos em que se concretiza a política geral do país)
    • Função legislativa – (actividade pela qual o Estado cria o seu Direito Positivo)
    • Função administrativa – (execução das leis e a satisfação das necessidades colectivas)
    • Função jurisdicional – (actividade exercida pelos tribunais no sentido de dirimir conflitos de interesses públicos ou privados, bem como a punição da violação da Constituição e das leis)
Fins do Estado:
·         Segurança (individual e colectiva)
·         Justiça
·         Bem-estar económico-social
  1. Órgãos de Soberania
Órgão de Estado é um centro institucionalizado de poderes e deveres que participa no processo de formação e manifestação de uma vontade imputada ao Estado-Colectividade. Marcelo Rebelo de Sousa
o   O Presidente da República
o   A Assembleia da República
o   O Governo
o   Os Tribunais
Os tribunais – são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. Incumbe-lhes:
·         Assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos
·         Reprimir a violação da legalidade democrática
·         Dirimir os conflitos de interesses públicos e privados
Independência dos tribunais
A independência traduz-se no facto de os juízes não estarem submetidos a quaisquer ordens ou instruções quanto à maneira de julgar os casos.
·         O atributo da inamovibilidade:
 Os magistrados são nomeados vitaliciamente e não podem ser suspensos, transferidos, promovidos, aposentados, demitidos ou por qualquer forma mudados de situação, senão nos casos previstos na lei.
·         O atributo da irresponsabilidade:
Os juízes não podem ser responsabilizados pelas suas decisões, a não ser nos casos especialmente previstos na lei. O juiz encontra-se unicamente vinculado à lei e decide segundo o critério que considera certo.
A confiança na justiça dos tribunais garante-se também pelo facto de as audiências destes serem públicas, excepto quando o próprio tribunal decidir em contrário.
Categorias dos tribunais:
·         O tribunal constitucional
·         O Supremo tribunal de justiça e os tribunais judiciais de primeira e segunda instância
·         O Supremo tribunal administrativo e os demais tribunais administrativos e fiscais
·         O tribunal de contas
Hierarquia dos tribunais judiciais
      Supremo Tribunal de Justiça – Juízes Conselheiros (o presidente é eleito pelos respectivos juízes)
      Tribunais da Relação (tribunais de 2.ª instância) – Juízes Desembargadores
      Tribunais Judiciais de 1.ª instância – Juízes de Direito
Estado de Direito
É aquele em que toda a actuação do poder político está subordinada a regras jurídicas, de modo a assegurar os direitos e liberdades do cidadão perante o próprio Estado.
                             O Estado Liberal de Direito
Princípios:
·         Império da lei
·         Salvaguarda dos direitos individuais tidos como direitos naturais
·         Defesa do princípio da separação de poderes
·         Atribuição aos tribunais da competência de zelar pela legalidade
Possibilidade de recurso dos cidadãos aos tribunais, sempre que se julguem prejudicados pela administração pública

Antropologia da Religião

Introdução
Os africanos, antes do contacto com os europeus já reconheciam a existência de um Deus Supremo, este criador de todas as coisas e protector de todos os seres. Mas os europeus consideraram estas igrejas indígenas e de carácter profano.
Para compreendermos as religiões tradicionais em África particularmente Angola, deve-se entender o conceito de religião.
Religião pode ser entendida como um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Religiões Tradicionais Africanas refere-se à todas manifestações culturais, religiosas e espirituais no continente africano.















As religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais, e visam compreender o divino. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural.
As religiões tradicionais africanas não sofreram grandes alterações, mesmo com a adopção das recentes ou actuais (Cristianismo, Islamismo, Judaísmo) no continente.
As religiões tradicioanais africanas carregam consigo algumas características das religiões do grupo do Panteísmo1. Estão espalhadas por todo continente e são praticadas a nível familiar, clã, etnia e até em nível de estados.
As religiões africanas devem ser analisadas sem preconceito, porque muito longe de formarem um apanhado de superstições, as noções religiosas do continente africano relacionam-se directamente com factos sociais e com a exploração dos recursos naturais, fundamentais para a permanência do mundo tradicional. Por exemplo o solo, para a maioria dos povos africanos, era entendido como um bem colectivo, assim devendo permanecer por constituir herança dos espíritos ancestrais. 
No geral, a aldeia africana mantém uma intensa relação com o meio natural circundante, do qual retira a totalidade dos elementos necessários para a sua vida. A religiosidade encontra expressão em marcas apropriadas directamente da natureza, como é o caso dos baobás, entendidos como morada dos deuses e dos espíritos. Em muitas regiões do continente africano, o baobá é assumido como a árvore da aldeia, sendo honrado pelos rituais sagrados. A Religião Tradicional Africana contém elementos de cada uma das denominações apontadas, mas nenhuma delas esgota nem explica satisfatoriamente o seu conteúdo.
Embora as manifestações desta Religião Tradicional e algumas crenças variem de zona cultural a outra e até de um grupo a outro, pode falar-se com exactidão de «Religião Tradicional Africana». A unidade das crenças, o substrato fundamental, o significado e finalidade dos cultos, ritos e símbolos e a homogeneidade das aspirações mostram-se idênticos em toda a África Negra. Os seus traços essenciais são comuns e os acidentes não rompem a unidade básica. A África Negra conserva uma religião que recebeu dos seus antepassados, como factor decisivo da sua cultura. É um dado original e específico destes povos.
As religiões Tradicionais e a História
Á chegada dos europeus a África, as religiões tradicionais africanas encontravam-se presentes em todas as esferas da sociedade, sobretudo naquelas ligadas ao poder político. Quem quisesse derrubar um reino, teria que baptizar primeiro o rei ou o profeta.
Foi esta a arma utilizada pelos europeus. Assim, o primeiro passo da dominação dos africanos foi o ataque aos profetas e o baptismo dos reis: a cruz de cristo à frente da espada.
Em seguida, as divindades africanas foram erradicadas ou dominadas, associando-as, obrigatoriamente ao elemento maligno do universo. Foram-lhes atribuidos vários adjectivos, sendo o mais comum o de feitiçaria, fazendo desaparecer o seu lado divino, sagrado e humano, para justificar a prática da escravatura, o trabalho forçado e a ocupação do continente2.
Como resultado, os africanos levantaram-se, buscando as energias espirituais dos seus antepassados na luta contra o colonialismo. Na 1ª fase, criaram as denominadas religiões sincréticas africanas, exemplos do Kimbanguismo e do Tocoismo no caso angolano.
1 Panteísmo: conjunto de religiões que aceitam que Deus é o próprio mundo. Tudo está interligado. Crê-se em espíritos e geralmente em reencarnação e também é comum o culto aos antepassados.
2 ver Matthew Ashmolowo, op. Cit. 95-102. Apud Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos. Ano 3, nº 3, P 19, ed. H&I, 2011


As Religiões Tradicionais Africanas: Situação Actual
“As religiões tradicionais Africanas estão presentes e estão representadas pelas várias correntes religiosas em todo continente, bem como em Angola. Continuam a guiar o simbólico espiritual do Homem Negro, embora, na maioria, continuem na clandestinidade”3.
As Religiões Tradicionais Africanas em Angola
As religiões tradicionais Africanas em Angola, a sua história não difere das outras áreas do continente africano.
Porém uma das igrejas tradicionais Angolanas é o candomblés que tem mais a sua expressão no Brasil, cujo seu Deus é denominado Nzambi (Zambi) ou Nzambi Mpungu (Zambiapongo) - O deus supremo e criador.
Acima de tudo está Nzambi Mpungu4 (um dos seus títulos) Deus criador de todas as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga5 e outros nomes ainda associam-se a estes.
O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios, embaixo de árvores, ao redor de fogueiras. Não tem representação física, pois os Bantu o concebem como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma.
No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de tudo.
Com a chegada dos europeus no continente particularmente em Angola, confrontou-se com a filosofia da tábua rasa, corrente filosófica que afirmava que os africanos em geral nada possuiam em termos de conhecimentos. Por isso, tudo devia ser-lhes implementado ou implanatado. A luta contra os invasores veio, porém, deitar abaixo esta teoria.
Aplicada compulsivamente, durante longos anos de ocupação colonial, aquela corrente filosófica contribuiu, contudo para que os Africanos abdicassem, em parte, dos seus conhecimentos de uma forma profunda no campo religioso, a favor das religiões universais que entraram no continente, no caso de Angola (Cristianismo/catolicismo).
3 Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos. Ano 3, nº 3, P 20, ed. H&I, 2011
4 Nzambi para os Bantu
5 Nzambi Deus supremo na mitologia Cokwe, Angola

 


Assim os angolanos limitaram as suas práticas religiosas, dando lugar ao cristianismo que lhes fora implantado. Muitos numa primeira fase não aceitaram de mão beijada a interrupção e ou proibição na prática das suas religiões, obrigando assim os portugueses o uso da força para que os mesmos pudessem ser transformados católicos.
Este processo da conversão dos africanos em particular dos angolanos em católicos ou cristãos, tornou-se porque os portugueses baptizaram primeiramente os seus reis, sacerdotes, etc.
Em Angola existem muitas religiões tradicionais, mas estas continuam no anónimato porque ainda não reconhecidas.
Normalmente estas são praticadas por uma pequena parte da população, sobre tudo a população rural. Muitas das religiões tradicionais, não são reconhecidas em Angola por causa das suas práticas que muitas das vezes são tão duras e chegam mesmo a ferir sensibilidades.
Demografia Religiosa de Angola
O país tem uma área total de 1.246.700Km2 e a sua população é de aproximadamente 16 milhões. A maioria da população é cristã e desta, o maior grupo é o Católico Romano. A Igreja Católica calcula que 55% da população seja católica, mas isto não pôde ser verificado. Os dados do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR) indicam que as denominações cristãs africanas representam 25% da população; 10% da população segue as principais denominações protestantes como Metodista, Baptista, Congregacionalista (Igreja Unida de Cristo) e Assembleia de Deus; e 5% pertence a várias igrejas evangélicas brasileiras. Uma pequena parte da população rural pratica o animismo ou religiões tradicionais indígenas. Há também uma pequena comunidade islâmica, estimada em 80.000 a 90.000 fiéis, composta, sobretudo por imigrantes da África Ocidental e famílias de origem libanesa.





Influências das Religiões Tradicionais Africanas 
Na realidade, ao contrário do que pensamos, as religiões tradicionais africanas ocupam um espaço maior na vida quotidiana dos africanos do que as grandes religiões já citadas anteriormente.
Por isso, elas continuarão a influenciar a vida do cidadão, pois representam a nossa identidade Angolana e, em geral africana.
Deste modo vimos que desde a era colonial, as religiões tradicionais tiveram um papel relevante para a afirmação da pessoa do africano e, influenciaram os africanos na luta da sua independência anteriormente roubada pelos europeus. Hoje estas religiões continuam a influenciar na vida quotidiana dos africanos zelando naquilo que é os ideiais dos antepassados africanos.

Conclusão
Em suma, as religiões tradicionais africanas estão presentes e estão representadas pelas várias correntes religiosas em todo o continente.
Por isso, elas continuarão a influenciar a vida do cidadão, pois, representam o ethos principal do africano.
Assim, tal como as línguas, as religiões tradicionais africanas reclamam o seu lugar na sociedade. Será necessário estudá-las, para despi-las de estereotipos com os quais foram revestidos pelos sistemas coloniais.






Bibliografia
Ø  Instituto Nacional para os Assuntos religiosos, Religião e Sociedade, ed H&I, Luanda, 2011
Ø  Instituto Nacional para os Assuntos religiosos, Fenómeno Religioso, ed H&I, Luanda, 2011