sexta-feira, 30 de maio de 2014

CULTURA


Cultura é umas das noções usadas com mais frequência em sociologia, quando em conversas quotidianas usamos a palavra ʺculturaʺ pensamos muitas vezes nela como se representam as coisas mais elevadas espirito; A arte, aliteratura, amusica e as pinturas. Este termo inclui também essas actividades, mais muitas outras mais.

Acultura refere-se dos modos de vida dos membros de uma sociedade ou de grupos pertencentes a essa sociedade. Inclui o modo como se vestem, as suas formas de casamento e de familia os seus padrões de trabalho, cerimônias religiosas e actividade de lazer. Podemos destinguir conceptualmente entre cultura e sociedade, mas há conexões muito estreitas entre essas duas nocôes. Uma sociedade é um sistema de inter- relações que envolvem os indivíduos colectivamente. O que une as sociedades é o facto de os seus membros se organizar em relaçôes socias estruturadas seguindo uma ùnica cultura. As culturas não podem existir sem as sociedades. Mas do mesmo modo nenhuma sociedade pode existir sem cultura.

Quando falamos do conceito de cultura, falamos dos aspectos das sociedades humanas que são a priendidos e não herdadas. Esses elementos da cultura são partilhados pelos membros da sociedade que tornam possivel a cooperação e a comunicação. Eles formam o contexto comum em que os individuos de uma sociedade vivem as suas vidas.

A cultura de uma sociedade engloba tanto os aspectos intagíveis (as crenças, as ideias, e os valores que constituem o teor da cultura,) como aspectos tangíveis (, os objectos, os simbolos ou a tecnologia) que representam esses contiudo.

 

O NAMORO


O namoro consiste na correspondência que duas pessoas mantêm um relacionamento amoroso.

Em meu entender o namoro é a relação que existe entre duas pessoas que se preparam para o futuro casamento e pode durar a vida intera.

Homem e mulher foram criados como iguais e são expressões complementares da imagem. O namoro está sujeito aos principios gerais de Deus refentes aos relacionamentos.

“Adolescentes que namoram precisam honrar seus pais e respeitar seus conselhos” (Efesios 6:2).

No namoro o parceiro precisa ser considerado. A palavra de Deus é muito clara quando diz “Não vos ponhais em jugo desiguais com os incredulos” (II Corintios 6:14). O namoro é hoje e sempre foi, o jogo mais problemático que os jovens sempre querem jogar.

Qualquer pessoa que se envolve neste jogo, não escapará de experimentar frustração, dor, desanimo, stress e/ou depressão, durante o periodo deste jogo natural. Tudo isto deve-se as emoções a flor da pele, à ansiedade, as dúvidas ao facto do coração dos adolescentes e jovens bater a menor emoção que vivenciem, ao despertar dos sentimentos em relação a sexualidade. Sinais que se tornam mais evidentes com o aparecimento da puberdade, incluindo a incapacidade de diferenciar a paixão do amor propriamente dito.

O namoro é um relacionamento natural e necessário, entre pessoas de sexo oposto, cujos focos de atenção evoluem ao longo de toda a vida.

Actualmente, o namoro é entendido como uma instituição de relacionamento interpessoal, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas, atraves da troca de conhecimentos e uma vivencia com um grau de comprometimento inferior à do matrimónio. A grande maior utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento.

Também pode ser como o relacionamento mutuo, onde o parceiro deve respeitar e ser respeitado e consequentemente ser considerado.

 

Fonte: Engrácia Miguel da Cunha Rodrigues in “Aliança Matrimonial”

domingo, 25 de maio de 2014

O Estado – Sociedade Politicamente Organizada

  1. Elementos do Estado
·         Povo
·         Território
·         Poder político
Povo – Todas as pessoas que à comunidade política estejam ligadas de modo duradouro e efectivo (por vínculos de cidadania ou nacionalidade) e que possuam direitos perante o Estado.
O povo é um conceito jurídico e político.
Apresente a noção de Nação e População.
Território – (Terrestre – Aéreo e Marítimo)
Poder Político – Faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um território, nele criando e executando normas jurídicas, usando para o efeito os necessários meios de coacção.
Associado ao Poder Político está a noção de soberania. A soberania caracteriza-se por ser um poder político supremo e independente.
Supremo – porque não está limitado por nenhum outro na ordem interna
Independente – porque na ordem internacional não tem de acatar normas que não sejam voluntariamente aceites e está ao mesmo nível dos poderes supremos dos outros Estados.
  1. Poderes e Funções do Estado
Funções do Estado:
    • Função política ou governativa – (prática de actos em que se concretiza a política geral do país)
    • Função legislativa – (actividade pela qual o Estado cria o seu Direito Positivo)
    • Função administrativa – (execução das leis e a satisfação das necessidades colectivas)
    • Função jurisdicional – (actividade exercida pelos tribunais no sentido de dirimir conflitos de interesses públicos ou privados, bem como a punição da violação da Constituição e das leis)
Fins do Estado:
·         Segurança (individual e colectiva)
·         Justiça
·         Bem-estar económico-social
  1. Órgãos de Soberania
Órgão de Estado é um centro institucionalizado de poderes e deveres que participa no processo de formação e manifestação de uma vontade imputada ao Estado-Colectividade. Marcelo Rebelo de Sousa
o   O Presidente da República
o   A Assembleia da República
o   O Governo
o   Os Tribunais
Os tribunais – são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. Incumbe-lhes:
·         Assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos
·         Reprimir a violação da legalidade democrática
·         Dirimir os conflitos de interesses públicos e privados
Independência dos tribunais
A independência traduz-se no facto de os juízes não estarem submetidos a quaisquer ordens ou instruções quanto à maneira de julgar os casos.
·         O atributo da inamovibilidade:
 Os magistrados são nomeados vitaliciamente e não podem ser suspensos, transferidos, promovidos, aposentados, demitidos ou por qualquer forma mudados de situação, senão nos casos previstos na lei.
·         O atributo da irresponsabilidade:
Os juízes não podem ser responsabilizados pelas suas decisões, a não ser nos casos especialmente previstos na lei. O juiz encontra-se unicamente vinculado à lei e decide segundo o critério que considera certo.
A confiança na justiça dos tribunais garante-se também pelo facto de as audiências destes serem públicas, excepto quando o próprio tribunal decidir em contrário.
Categorias dos tribunais:
·         O tribunal constitucional
·         O Supremo tribunal de justiça e os tribunais judiciais de primeira e segunda instância
·         O Supremo tribunal administrativo e os demais tribunais administrativos e fiscais
·         O tribunal de contas
Hierarquia dos tribunais judiciais
      Supremo Tribunal de Justiça – Juízes Conselheiros (o presidente é eleito pelos respectivos juízes)
      Tribunais da Relação (tribunais de 2.ª instância) – Juízes Desembargadores
      Tribunais Judiciais de 1.ª instância – Juízes de Direito
Estado de Direito
É aquele em que toda a actuação do poder político está subordinada a regras jurídicas, de modo a assegurar os direitos e liberdades do cidadão perante o próprio Estado.
                             O Estado Liberal de Direito
Princípios:
·         Império da lei
·         Salvaguarda dos direitos individuais tidos como direitos naturais
·         Defesa do princípio da separação de poderes
·         Atribuição aos tribunais da competência de zelar pela legalidade
Possibilidade de recurso dos cidadãos aos tribunais, sempre que se julguem prejudicados pela administração pública

Antropologia da Religião

Introdução
Os africanos, antes do contacto com os europeus já reconheciam a existência de um Deus Supremo, este criador de todas as coisas e protector de todos os seres. Mas os europeus consideraram estas igrejas indígenas e de carácter profano.
Para compreendermos as religiões tradicionais em África particularmente Angola, deve-se entender o conceito de religião.
Religião pode ser entendida como um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Religiões Tradicionais Africanas refere-se à todas manifestações culturais, religiosas e espirituais no continente africano.















As religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais, e visam compreender o divino. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural.
As religiões tradicionais africanas não sofreram grandes alterações, mesmo com a adopção das recentes ou actuais (Cristianismo, Islamismo, Judaísmo) no continente.
As religiões tradicioanais africanas carregam consigo algumas características das religiões do grupo do Panteísmo1. Estão espalhadas por todo continente e são praticadas a nível familiar, clã, etnia e até em nível de estados.
As religiões africanas devem ser analisadas sem preconceito, porque muito longe de formarem um apanhado de superstições, as noções religiosas do continente africano relacionam-se directamente com factos sociais e com a exploração dos recursos naturais, fundamentais para a permanência do mundo tradicional. Por exemplo o solo, para a maioria dos povos africanos, era entendido como um bem colectivo, assim devendo permanecer por constituir herança dos espíritos ancestrais. 
No geral, a aldeia africana mantém uma intensa relação com o meio natural circundante, do qual retira a totalidade dos elementos necessários para a sua vida. A religiosidade encontra expressão em marcas apropriadas directamente da natureza, como é o caso dos baobás, entendidos como morada dos deuses e dos espíritos. Em muitas regiões do continente africano, o baobá é assumido como a árvore da aldeia, sendo honrado pelos rituais sagrados. A Religião Tradicional Africana contém elementos de cada uma das denominações apontadas, mas nenhuma delas esgota nem explica satisfatoriamente o seu conteúdo.
Embora as manifestações desta Religião Tradicional e algumas crenças variem de zona cultural a outra e até de um grupo a outro, pode falar-se com exactidão de «Religião Tradicional Africana». A unidade das crenças, o substrato fundamental, o significado e finalidade dos cultos, ritos e símbolos e a homogeneidade das aspirações mostram-se idênticos em toda a África Negra. Os seus traços essenciais são comuns e os acidentes não rompem a unidade básica. A África Negra conserva uma religião que recebeu dos seus antepassados, como factor decisivo da sua cultura. É um dado original e específico destes povos.
As religiões Tradicionais e a História
Á chegada dos europeus a África, as religiões tradicionais africanas encontravam-se presentes em todas as esferas da sociedade, sobretudo naquelas ligadas ao poder político. Quem quisesse derrubar um reino, teria que baptizar primeiro o rei ou o profeta.
Foi esta a arma utilizada pelos europeus. Assim, o primeiro passo da dominação dos africanos foi o ataque aos profetas e o baptismo dos reis: a cruz de cristo à frente da espada.
Em seguida, as divindades africanas foram erradicadas ou dominadas, associando-as, obrigatoriamente ao elemento maligno do universo. Foram-lhes atribuidos vários adjectivos, sendo o mais comum o de feitiçaria, fazendo desaparecer o seu lado divino, sagrado e humano, para justificar a prática da escravatura, o trabalho forçado e a ocupação do continente2.
Como resultado, os africanos levantaram-se, buscando as energias espirituais dos seus antepassados na luta contra o colonialismo. Na 1ª fase, criaram as denominadas religiões sincréticas africanas, exemplos do Kimbanguismo e do Tocoismo no caso angolano.
1 Panteísmo: conjunto de religiões que aceitam que Deus é o próprio mundo. Tudo está interligado. Crê-se em espíritos e geralmente em reencarnação e também é comum o culto aos antepassados.
2 ver Matthew Ashmolowo, op. Cit. 95-102. Apud Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos. Ano 3, nº 3, P 19, ed. H&I, 2011


As Religiões Tradicionais Africanas: Situação Actual
“As religiões tradicionais Africanas estão presentes e estão representadas pelas várias correntes religiosas em todo continente, bem como em Angola. Continuam a guiar o simbólico espiritual do Homem Negro, embora, na maioria, continuem na clandestinidade”3.
As Religiões Tradicionais Africanas em Angola
As religiões tradicionais Africanas em Angola, a sua história não difere das outras áreas do continente africano.
Porém uma das igrejas tradicionais Angolanas é o candomblés que tem mais a sua expressão no Brasil, cujo seu Deus é denominado Nzambi (Zambi) ou Nzambi Mpungu (Zambiapongo) - O deus supremo e criador.
Acima de tudo está Nzambi Mpungu4 (um dos seus títulos) Deus criador de todas as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga5 e outros nomes ainda associam-se a estes.
O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios, embaixo de árvores, ao redor de fogueiras. Não tem representação física, pois os Bantu o concebem como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma.
No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de tudo.
Com a chegada dos europeus no continente particularmente em Angola, confrontou-se com a filosofia da tábua rasa, corrente filosófica que afirmava que os africanos em geral nada possuiam em termos de conhecimentos. Por isso, tudo devia ser-lhes implementado ou implanatado. A luta contra os invasores veio, porém, deitar abaixo esta teoria.
Aplicada compulsivamente, durante longos anos de ocupação colonial, aquela corrente filosófica contribuiu, contudo para que os Africanos abdicassem, em parte, dos seus conhecimentos de uma forma profunda no campo religioso, a favor das religiões universais que entraram no continente, no caso de Angola (Cristianismo/catolicismo).
3 Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos. Ano 3, nº 3, P 20, ed. H&I, 2011
4 Nzambi para os Bantu
5 Nzambi Deus supremo na mitologia Cokwe, Angola

 


Assim os angolanos limitaram as suas práticas religiosas, dando lugar ao cristianismo que lhes fora implantado. Muitos numa primeira fase não aceitaram de mão beijada a interrupção e ou proibição na prática das suas religiões, obrigando assim os portugueses o uso da força para que os mesmos pudessem ser transformados católicos.
Este processo da conversão dos africanos em particular dos angolanos em católicos ou cristãos, tornou-se porque os portugueses baptizaram primeiramente os seus reis, sacerdotes, etc.
Em Angola existem muitas religiões tradicionais, mas estas continuam no anónimato porque ainda não reconhecidas.
Normalmente estas são praticadas por uma pequena parte da população, sobre tudo a população rural. Muitas das religiões tradicionais, não são reconhecidas em Angola por causa das suas práticas que muitas das vezes são tão duras e chegam mesmo a ferir sensibilidades.
Demografia Religiosa de Angola
O país tem uma área total de 1.246.700Km2 e a sua população é de aproximadamente 16 milhões. A maioria da população é cristã e desta, o maior grupo é o Católico Romano. A Igreja Católica calcula que 55% da população seja católica, mas isto não pôde ser verificado. Os dados do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR) indicam que as denominações cristãs africanas representam 25% da população; 10% da população segue as principais denominações protestantes como Metodista, Baptista, Congregacionalista (Igreja Unida de Cristo) e Assembleia de Deus; e 5% pertence a várias igrejas evangélicas brasileiras. Uma pequena parte da população rural pratica o animismo ou religiões tradicionais indígenas. Há também uma pequena comunidade islâmica, estimada em 80.000 a 90.000 fiéis, composta, sobretudo por imigrantes da África Ocidental e famílias de origem libanesa.





Influências das Religiões Tradicionais Africanas 
Na realidade, ao contrário do que pensamos, as religiões tradicionais africanas ocupam um espaço maior na vida quotidiana dos africanos do que as grandes religiões já citadas anteriormente.
Por isso, elas continuarão a influenciar a vida do cidadão, pois representam a nossa identidade Angolana e, em geral africana.
Deste modo vimos que desde a era colonial, as religiões tradicionais tiveram um papel relevante para a afirmação da pessoa do africano e, influenciaram os africanos na luta da sua independência anteriormente roubada pelos europeus. Hoje estas religiões continuam a influenciar na vida quotidiana dos africanos zelando naquilo que é os ideiais dos antepassados africanos.

Conclusão
Em suma, as religiões tradicionais africanas estão presentes e estão representadas pelas várias correntes religiosas em todo o continente.
Por isso, elas continuarão a influenciar a vida do cidadão, pois, representam o ethos principal do africano.
Assim, tal como as línguas, as religiões tradicionais africanas reclamam o seu lugar na sociedade. Será necessário estudá-las, para despi-las de estereotipos com os quais foram revestidos pelos sistemas coloniais.






Bibliografia
Ø  Instituto Nacional para os Assuntos religiosos, Religião e Sociedade, ed H&I, Luanda, 2011
Ø  Instituto Nacional para os Assuntos religiosos, Fenómeno Religioso, ed H&I, Luanda, 2011

Tipos de Pesquisa

Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Ciência (produção de conhecimento) a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a resposta. Não gosto de dizer que se faz ciência, mas que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento.
      É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.
      A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões tem outras sub-divisões cuja definição
varia segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História, Sociologia etc.

      Tentando descomplicar prefiro definir os tipos de pesquisa desta forma:

            Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.

      Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado.

            Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.

      Exemplo: Saber como os peixes respiram.

            Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.

      Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica.

            Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.

      Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira.

            Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.

      Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica.


Fonte: KERLINGER, F. N.. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Edusp, 1980

Tipos de Conhecimentos


      Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
      Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões.
      Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos também ao pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca.
      Existem diferentes tipos de conhecimentos:

      2.1 - Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)
      É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.

      Exemplo:
      A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.

      2.2 - Conhecimento Filosófico
      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.

      Exemplo:
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche)

      2.3 - Conhecimento Teológico
      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.

      Exemplo:
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc..

      2.4 - Conhecimento Científico
      É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico:
      - É racional e objetivo.
      - Atém-se aos fatos.
      - Transcende aos fatos.
      - É analítico.
      - Requer exatidão e clareza.
      - É comunicável.
      - É verificável.
      - Depende de investigação metódica.
      - Busca e aplica leis.
      - É explicativo.
      - Pode fazer predições.
      - É aberto.
      - É útil
(GALLIANO, 1979, p. 24-30).

      Exemplo:
      Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios.

O Romantismo

O romantismo é uma raridade nestes dias onde tudo gira em torno do individualismo e do relativismo dos mais nobres valores dos relacionamentos. A beleza poética não é mais encontrada nos relacionamentos, nos diálogos e até na música. Vale a pena rever a poesia que envolve as letras das canções cantadas num passado não tão distante e, que fizeram sonhar a geração dos anos dourados.

O CASAMENTO

Conceito

            Casamento é um contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir família em conjunto; cerimonia que celebra o estabelecimento deste contrato. Deus vê o casamento como a união de duas pessoas que se tornam numa só. A escolha de parceiros torna-se muito importante, visto que cada um irá identificar-se com o outro em sua união.
            O casamento consiste na união para a vida inteira, entre duas pessoas de sexos opostos, que está instituído pelo pagamento dote e/ou pelos ritos religiosos ou civis. Marido e mulher adquirem determinados direitos e contraem responsabilidades mútuas.
            Existem diversos tipos de casamento, mas farei referência apenas ao religioso, ao civil e ao tradicional.
            O religioso: tem como base o sacramento. Por isso deve ser visto como um sinal da presença de amorosa de Cristo entre o seu povo.
            Os noivos representam os próprios servidores deste acto. O representante da igreja, quer sejam Bispos, Pastores, Padres e toda a comunidade clerical, são apenas testemunhas. Este tipo de casamento não deve ser visto como um assunto pessoal, mas sim como uma acção da comunidade. Constitui um acto de amor de Cristo com seu povo. O casamento religioso é indissolúvel e permanente, não observa o divorcio, isto é bíblico e é enfatizado no evangelho Marcos 10,7-9 << Desde o principio da criação Deus fê-los homem e mulher. Por isso o homem deixara seu pai e sua mãe, para se unir à sua mulher, e “serão os dois, um só”. Pois bem, o que Deus uniu não separe o homem.>>
            O civil: é um casamento de carácter não religioso, resultante do desejo do casal legalizar a união através de uma autoridade civil competente – o conservador do registo civil ou qualquer outra pessoa por este indicado para a realização deste acto.
            Este resulta depois de um certo período de tempo, isto é, depois de se conhecerem e entrarem em contacto com as autoridades competentes, a fim de se investigar e/ou permitir que outra pessoa que tenha quaisquer objecções a união as possa colocar, antes do período de tempo estabelecido pelo órgão competente. Caso não se registe qualquer impedimento, os noivos apresentam-se perante a autoridade civil, duas testemunhas, familiares e amigos a fim de fazerem a promessa de casamento.
            Para a realização e efectivação deste, os noivos devem ter idade igual ou superior a 18 anos, mesmo sem o consentimento da família. Este acto é monogâmico por lei e pode terminar legalmente por divórcio ou por recurso ao tribunal.
            O tradicional: desde os tempos antigos o casamento era tido como o primeiro passo a seguir para a continuidade da espécie humana, da linhagem e/ou geração de um povo. Qualquer rapariga ou rapaz ao atingir a idade adulta, tinha o dever de casar, aceitando os deveres da maternidade e da paternidade.


Fonte: Engrácia Miguel da Cunha Rodrigues in “ALIANÇA MATRIMONIAL”

A EDUCAÇÃO RELIGIOSA DOS FILHOS

A educação religiosa dos filhos é uma responsabilidade dos pais, primeiramente no lar construído com amor em reverência à figura de Deus como criador de todas as coisas.
Os filhos constituem a dádiva mais bela e preciosa de um casamento. Deus, ao dar Eva a Adão, ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimónio, para constituir família cujos membros coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. Grande é a necessidade dos pais e encarregados de educação transmitir aos filhos e educandos os fundamentos religiosos, que constituem a base para a formação integral do indivíduo. Não se pode oferecer o que não possuímos. Um indivíduo com mente esclarecida segundo os princípios bíblicos, compreendera a responsabilidade que tem para com Deus e o mundo, no que toca à educação dos filhos e naturalmente, sentirá a necessidade de transmitir os seus conhecimentos aos filhos a fim de produzir resultados positivos. O ensino da devoção à Deus e piedade aos homens, estabelecem a relação entre Jesus e os seus filhos, tornando-os semelhantes a Ele, no ser como pessoa de carácter firme e forte, capaz de reconhecer o bem e mal, o justo e injusto. Aprendera os princípios saudáveis, a percepção clara e discernimento equilibrado e dignidade em constituir família de homens eficientes e exemplares para Deus, a sociedade e o mundo que se quer justo livre de preconceito, hipocrisia, ganância e injustiça. Censuras, palavras duras e ríspidas confundem a criança, mas não o reformam nem o disciplinam. Tenham paciência e sejam simpáticos e bondosos a ensinar. Pratiquem a verdade sempre e não apenas quando se sentirem - dispostos para isso, mas em todo o tempo e lugar.

domingo, 18 de maio de 2014

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Você precisa saber e conhecer os direitos humanos, eis aqui alguns deles:

Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fratenidade.

Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamando na presente declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Alémdisso, não será feita nenhuma distinçáo fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do territorio da naturalidade da pessoa, seja esse país ou territorio independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal.

Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5°
Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos oslugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo7°
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8°
Toda a pessoa direito             a recurso efectivos para as jurisdições nacionais competente contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10°
Toda pessoa tem direito, em plena igualidade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgado por um tribunal independente e imparcial que decida osseus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em materia penal que contra ela seja deduzida.


Artigo 11°
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente no decurso de um processo pùblico em que todas as garantiasnecessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituiam acto delituoso a face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua familia, no seu domicílio ou na correspondência, nem ataques a sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem a protecçãda lei.

Artigo 13°
1.      Toda pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior.
2.      Toda pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14 °
1.      Toda a pessoa sujeita à perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2.      Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15°
1.      Todo indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

sábado, 10 de maio de 2014

Circuncisão de mulheres está a tornar-se uma questão de saùde pùblica



 

O sociólogo Raimundo Almado que declara que a circuncisão femenina está como sendo em muitos países de África e é realizada também na península arábica e em zonas da Ásia, e é rejeitada pela civilização ocidental. É considerada uma forma inaceitável e ilegal da modificação do corpo infligida àqueles que são demasiado novos ou inconscientes para tomar uma escolha informada.

A Mutilação Genital Feminina é um costume sócio-cultural que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis e, ainda é responsável por mortes de meninas, está mutilação de mulheres está se tornando uma questão de Saúde Pública. A circuncisão femenina, é perfeitamente enquadrada como uma forma de abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada. A Organização Mundial da Saúde <<OMS>>, tem envidado esforços para desencorajar a prática da mutilação genital feminina.

A Mutilação Genital Feminina tem um grande problema sócio-cultural porque é considerado no mundo ocidental um dos grandes horrores do continente africano. A sua prática é vivida em segredo, onde a manifestação contra esse costume é dificil e, as vezes, perigoso para mulheres ou homens que se opõem.

Em muitos casos, são acusados de ser contra as tradições ancestrais dos valores familiares, tribais, e mesmo de rejeitar seu proprio povo e sua identidade cultural. Uma prática que não é bem vista na nossa sociedade visto que é contra os princípios da criança.

Em muitas culturas, tem alguns motivos para a mutilação, desde os países da África e da Ásia, as pessoas acreditam que a mutilação genital feminina está certa, isto acontece mais com os pais que pagam para a realização da cirurgia, para casar suas filhas com homens que não aceitam mulheres incircuncisas.

Os pais acreditam que, se a jovem não for cortada, nunca irá arranjar um marido. Se uma mulher não for mutilada pensa se que ela não é pura e encaram-na como prostituta, sendo assim ela chega a ser excluida da sociedade dela, pensando que uma mulher não circuncidada não será capaz de dar à luz, ou que o contacto com o clítoris é fatal ao bebé, e ainda que melhora a fertilidade da mulher.

Não podemos acreditar nestas ideias erradas que pode comprometer a vida de um ser humano.

 

 

 

                                                                                                            Fonte:revistatalentosangola.com